terça-feira, 2 de novembro de 2010

Saudades dos que estão no lado de lá!

Hoje é um dia dedicado aos mortos. Aquelas pessoas queridas que não caminham mais sobre a Terra em seu veículo físico. Muitos se foram sem avisar, de uma hora para outra. Outros tantos amargaram longos períodos de lutas contra doenças ou contra a idade avançada que aos poucos retira nossas faculdades. Há também aqueles que foram tirados da gente, de forma injusta. 

Muitos vêem este dia com indiferença. Mais um feriado para ir à praia. "Que feriado é hoje mesmo? Ah, Finados... Que estejam em paz!". Afinal, vou comemorar que estou vivo enquanto não faço parte dos finados... Alguns lembram e fazem uma oração... em casa, no cemitério, na igreja do credo que for... Uns oram com uma tristeza sofrida, com rebeldia, uma não-conformidade... "Por que o Pai Celestial te tirou de nós?"... "Não consigo viver sem ti!"... "Fostes embora tão jovem!" ... "Não consegui pedir perdão!"... "Não consegui dizer o quanto te amava!"... Ah sim, a maioria leva flores... para perfumar e "alegrar" o ambiente... ou para nos lembrar que somos tão efêmeros quanto essas mesmas flores?? 

E se... nossos queridos lá estivessem a nos abraçar, contudo em outro plano de existência? Quão belo é saber que os poderemos ver de novo, conversar e estar junto mais uma vez! "Aguenta ai, quando eu terminar meus assuntos aqui na Terra eu volto!" ... "Saudades de ti... manda um alô para todos da família que estão contigo!" ... "Me dá uma mão, manda algumas energias boas que o bicho está pegando aqui!" 

Que vida mais sem graça se fosse restrita a nascer - crescer - morrer e ponto final. Onde está a razão disso? E aqueles que só fazem besteiras na vida, não tem uma segunda chance? Não podem recomeçar, mostrar que têm uma centelha divina pulsante e ansiosa para brilhar? Claro que sim! Tão misericordioso é o Pai que nos permite voltar à carne para redimir-nos de nossos débitos! Nestas idas e vindas que ficamos separados de nossos entes queridos, aliás, nossas "almas afins". Bem lá no fundo sabemos que é apenas temporário. O que é nossa vida aqui na Terra ante a eternidade? Apenas um instante. 

"Nascermorrer, renascer ainda, e progredir sempre, tal é a lei." - Allan Kardec

Saber que a verdadeira vida é a vida do Espírito, me pergunto se estes no outro plano também comemoram o "Dia de Finados", sendo que para eles os mortos somos nós aqui na Terra. Eles lá pelo menos tem a certeza absoluta de que retornaremos. Por aqui muitos ainda duvidam. O mais importante é não guardar mágoa, revolta, dor, raiva... contra outrém ou contra Deus por nossos entes queridos não estarem mais conosco na Terra em carne e osso.  Deve-se agradecer ao Pai a oportunidade de compartilhar maravilhosos momentos com eles aqui e a alegria de ter uma eternidade para compartilhar juntos!

Ao Pai Celestial rendo graças, pela Boa Nova do Cristo e pela Vida Eterna! Que assim seja!


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

SUGESTÃO DE ORAÇÃO AO AMANHECER




Senhor Deus!

Abençoa-me para que eu me sinta feliz. Os problemas, as tensões, os desencontros, os fracassos, as tentações e tudo o mais que vem ocupando algum lugar na minha vida deixam marcas de sofrimento e apreensões quanto ao futuro, que precisam ser destruídas.

De mente e coração abertos, espero o Teu socorro, as Tuas energias.

Sinto que de Ti pode me vir a certamente está vindo tudo o que necessito para deixar para trás as insatisfações e o velho jeito de agir.

Quero ser uma pessoa que sabe viver e dá valor ao que é positivo.

Tu és a fonte de tudo, inclusive a minha. Em tuas mãos está uma arca de luz e de felicidade, cujas chaves devo me esforçar por fazer. Quero ser sensível à felicidade, quero ser atraído para um grande amor.

Agradeço-Te o que me fazes, o modo como me proteges, estimulas, abres os olhos, dando-me paz e alegrias.

Obrigado, Deus, muito obrigado!

Assim seja!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Justiça na Espiritualidade



Como atua o mecanismo da Justiça no Plano Espiritual?ANDRÉ LUIZ: No mundo espiritual, decerto, a autoridade da justiça funciona com maior segurança, embora saibamos que o mecanismo da regeneração vige, antes de tudo, na consciência do próprio indivíduo.Ainda assim, existem aqui, como é natural, santuários e tribunais, em que magistrados dignos e imparciais examinam as responsabilidades humanas, sopesando-lhes os méritos e deméritos.A organização do júri, em numerosos casos, é aqui observada, necessariamente, porém, constituída de Espíritos integrados no conhecimentos do Direito, com dilatadas noções de culpa e resgate, erro e corrigenda, psicologia humana e ciências sociais, a fim de que as sentenças ou as informações proferidas se atenham à precisa harmonia, perante a Divina Providência, consubstanciada no amor que ilumina e na sabedoria que sustenta.Há delinqüentes tanto no plano terrestre quanto no plano espiritual, e, em razão disso, não apenas os homens recentemente desencarnados são entregues a julgamento específico, sempre que necessário, mas também as entidades desencarnadas que, no cumprimento de determinadas tarefas, se deixam, muitas vezes, arrastar a paixões e caprichos inconfessáveis.É importante anotar, contudo, que quanto mais baixo é o grau evolutivo dos culpados, mais sumário é o julgamento pelas autoridades cabíveis e, quanto mais avançados os valores culturais e morais do indivíduo, mais complexo é o exame dos processos de criminalidade em que se emaranham, não só pela influência com que atuam nos destinos alheios, como também porque o Espírito, quando ajustado à consciência dos próprios erros, ansioso de reabilitar-se perante a vida e diante daqueles que mais ama, suplica por si mesmo a sentença punitiva que reconhece indispensável à própria restauração.

André Luiz

sábado, 21 de novembro de 2009

TESTEMUNHO: MINHA CAMINHADA PARA ENCONTRAR O ESPIRITISMO


Irmãos,

Estejam todos na santa paz de Deus.
Vou contar um pouco de minha história no caminho de busca à alguma religião.
Criei-me em uma família Católica Apostólica Romana. Lia-mos a Bíblia diariamente em casa, debatíamos os assuntos lidos e tínhamos total liberdade de concordarmos ou não com as interpretações dadas à Bíblia, pelas diversas religiões.

Em dado momento da minha pré-adolescência ouvia comentários de outras religiões e isso foi despertando em mim um interesse muito grande de conhecê-las. Não por eu não gostar da igreja católica, mas havia algo no catolicismo que não fechava-se com os meus princípios.


Então iniciei a busca, eu queria encontrar algo que me completasse... Assim dentro deste ambiente de curiosidade, fui levada à uma casa Umbanda, onde frequentei muito tempo e muito aprendi. Gostava muito do local, mas infelizmente algo mandava-me seguir adiante. Assim o fiz... E então conheci (saliento que utilizo a palavra "conheci" dentro do seu mais amplo significado, visto que busquei a fundo o conhecimento de cada uma)Aruanda, conheci judaísmo, budismo, tornei-me uma evangélica.
Em cada religião que estudei, vivenciei momentos de felicidade. Cada uma com suas verdades consegue elevar ao seus seguidores ao amor de Deus. Isto é o que realmente importa.
As diferenças existirão, mas são necessárias para o crescimento de cada ser. De acordo com o nosso livre-arbítrio escolhemos seguir esta ou aquela religião, mas o mais importante é ser Cristão, é acreditar que existe um ser oniponte, onipresente que nos guia e nos auxilia sempre, independe que religião seguimos.


Cada ser terreno tem o direito de escolher sua própria religião e com esta seguir no caminho do pai maior para sua evolução.


Hoje sou espírita porque nesta doutrina encontrei as melhores explicações para todas as minhas dúvidas. Na minha opinião e dentro do meu nível de esclarecimento, é a única doutrina/religião que me explica com riqueza de conhecimento e constatações de forma culta e moderna todas as interrogações que carreguei comigo por muito tempo.
Hoje agradeço à Deus a oportunidade de ser esclarecida e de poder perceber que cada um tem o seu momento e suas necessidades de aprendizado e é segundo estes aspectos que as modificações e religiões são importantes. TODAS são importantes, pois ligam criaturas ao criador.
E nada é mais puro como amar à Deus sobre todas as coisas e aos seus próximos como a si mesmo.
Ao invés de criticarmos aos próximos porque não escolheram a mesma doutrina que a nossa, mostremos à eles a superioridade em aceitar as diferenças.
Não sejamos cegos e tão pouco intransigentes em não aceitar que as pessoas possuem opiniões adversas às nossas.
Aceitem e orem para que possamos TODOS chegar o mais próximo de Deus nos seja possível para aproveitarmos a evolução desta vida terrena.


Muita luz a todos!
Que a paz de Deus faça-se presente na vida de todos!




segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A BÍBLIA CONFIRMA A COMUNICAÇÃO COM "ESPÍRITOS DESENCARNADOS""


Para os irmãos que buscam conhecimento contínuo e principalmente esclarecimento, em relação às coisas de Deus.

Nesta passagem bíblica abaixo, podemos perceber claramente a comunicação de SAUL (espírito encarnado) com SAMUEL (espírito desencarnado) e "mulher feiticeira" (médium)cuja intermedia a comunicação entre ambos.


1 Samuel 28
1 E sucedeu naqueles dias que, juntando os filisteus os seus exércitos à peleja, para fazer guerra contra Israel, disse Aquis a Davi: Sabe de certo que comigo sairás ao arraial, tu e os teus homens.
2 Então disse Davi a Aquis: Assim saberás o que fará o teu servo. E disse Aquis a Davi: Por isso te terei por guarda da minha pessoa para sempre.
3 E Samuel já estava morto, e todo o Israel o tinha chorado, e o tinha sepultado em Ramá, que era a sua cidade; e Saul tinha desterrado os adivinhos e os encantadores.
4 E ajuntaram-se os filisteus, e vieram, e acamparam-se em Suném; e ajuntou Saul a todo o Israel, e se acamparam em Gilboa.
5 E, vendo Saul o arraial dos filisteus, temeu, e estremeceu muito o seu coração.
6 E perguntou Saul ao SENHOR, porém o SENHOR não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas.
7 Então disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela, e consulte por ela. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar.
8 E Saul se disfarçou, e vestiu outras roupas, e foi ele com dois homens, e de noite chegaram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira, e me faças subir a quem eu te disser.
9 Então a mulher lhe disse: Eis aqui tu sabes o que Saul fez, como tem destruído da terra os adivinhos e os encantadores; por que, pois, me armas um laço à minha vida, para me fazeres morrer?
10 Então Saul lhe jurou pelo SENHOR, dizendo: Vive o SENHOR, que nenhum mal te sobrevirá por isso.
11 A mulher então lhe disse: A quem te farei subir? E disse ele: Faze-me subir a Samuel.
12 Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou com alta voz, e falou a Saul, dizendo: Por que me tens enganado? Pois tu mesmo és Saul.
13 E o rei lhe disse: Não temas; que é que vês? Então a mulher disse a Saul: Vejo deuses que sobem da terra.
14 E lhe disse: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um homem ancião, e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e se prostrou.
15 ¶ Samuel disse a Saul: Por que me inquietaste, fazendo-me subir? Então disse Saul: Mui angustiado estou, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se tem desviado de mim, e não me responde mais, nem pelo ministério dos profetas, nem por sonhos; por isso te chamei a ti, para que me faças saber o que hei de fazer.
16 Então disse Samuel: Por que, pois, me perguntas a mim, visto que o SENHOR te tem desamparado, e se tem feito teu inimigo?
17 Porque o SENHOR tem feito para contigo como pela minha boca te disse, e o SENHOR tem rasgado o reino da tua mão, e o tem dado ao teu próximo, a Davi.

Seja esclarecido, busque conhecimento antes de debater assuntos.

Fiquem com Deus!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

EVANGELHO NO LAR

Trata-se do estudo do Evangelho de Jesus em reunião familiar. O Culto do Evangelho no Lar, realizado no ambiente doméstico, é precioso empreendimento que traz diversos benefícios às pessoas que o praticam.

Permite ampla compreensão dos ensinamentos de Jesus e a prática destes, nos ambientes em que vivemos. Ampliando-se o conhecimento sobre o Evangelho, pode-se oferecê-lo com mais segurança a outras criaturas, colaborando-se para a implantação do Reino de Deus na Terra.

As pessoas, unidas por laços consangüíneos, compreenderão a necessidade da vivência harmoniosa e, dentro de suas possibilidades, buscarão, pouco a pouco, superar possíveis barreiras, desentendimentos e desajustes, que possam existir entre pais e filhos, cônjuges e irmãos.

Através do estudo da reencarnação, compreenderão que, aqueles com quem dividem o teto, são espíritos irmãos, cujas tarefas individuais, muitas vezes, dependerão da convivência sadia no ambiente em que vieram a renascer.

Aqueles que, desde cedo, têm suas vidas orientadas pela conduta Cristã, evitam, com mais facilidade, que os embriões dos defeitos que estão latentes em seus espíritos apareçam, sanando, desta forma, o mal antes que ele cresça.

Se, porventura, tendências negativas aflorarem, apesar da orientação desde a infância, encontrarão seguros elementos morais para superá-las, porque os ensinamentos de Jesus tornam-se fortes alicerces para a sua superação.

Com o estudo do Evangelho de Jesus aprende-se a compreender e a conviver na família humana.

Assim, conscientes de que são espíritos devedores perante as Leis Universais, procuram conduzir-se dentro de atitudes exemplares, amando e perdoando, suportando e compreendendo os revezes da vida.

Quando o Culto do Evangelho no Lar é praticado fielmente à data e ao horário semanal estabelecidos, atrai-se para o convívio doméstico Espíritos Superiores, que orientam e amparam, estimulam e protegem a todos.

A presença de Espíritos iluminados no Lar afasta aqueles de índole inferior, que desejam a desunião e a discórdia. O ambiente torna-se posto avançado da Luz, onde almas dedicadas ao Bem estarão sempre presentes, quer encarnadas, quer desencarnadas.

As pessoas habituadas à oração, ao estudo e à vivência cristã, tornam-se mais sensíveis e passíveis às inspirações dos Espíritos Mentores.





Procedimentos

Escolhe-se um dia da semana e hora em que seja possível a presença de todos os familiares ou da maior parte deles, observando-se com rigor a sua constância e pontualidade, para facilitar a assistência espiritual.

A direção do Culto do Evangelho no Lar caberá a um .dos cônjuges ou a pessoa que disponha de maiores conhecimentos doutrinários. Cabe lembrar, no entanto, que por se tratar de um estudo em grupo não é necessária a presença de pessoas com cultura doutrinária. Na pureza dos ideais e na sinceridade das intenções, todos aprenderão juntos, auxiliando-se mutuamente.
É importante que os temas sejam discutidos com a participação de todos, na medida do possível, sem imposições, para evitar-se constrangimentos.

Deve-se buscar um ambiente amistoso, de respeito, pois, viver e falar com Jesus é uma felicidade que não se deve desprezar.
Antes do início da reunião, prepara-se o local, colocando-se em cima da mesa água pura, em uma garrafa, para ser beneficiada pelos Benfeitores Espirituais, em nome de Jesus.





1. Leitura de uma mensagem

A leitura inicial de uma mensagem poderá, após, ser comentada ou não. Ela tem por objetivo propiciar um equilíbrio emocional, procurando harmonizá-lo com os ideais nobres da vida, a fim de facilitar melhor aproveitamento das lições.

Poderemos lembrar obras com "Pão Nosso", "Fonte Viva", "Vinha de Luz", "Caminho, Verdade e Vida", "Palavras de Vida Eterna", "Ementário Espírita", "Glossário Espírita Cristão".





2. Prece Inicial

"Dando curso ao salutar programa iniciado por Jesus, o de reunir-se com os discípulos para os elevados cometimentos da comunhão com Deus, mediante o exercício da conversação edificante e da prece renovadora, os espiritistas devem reunir-se com regularidade e freqüência para reviver, na prece e na ação nobilitante, o culto da fraternidade, em que se sustentem quando as forças físicas e morais estejam em deperecimento, para louvar e render graças ao Senhor por todas as suas concessões, para suplicar mercês e socorros para si mesmos quanto para o próximo, esteja este no círculo da afetividade doméstica e da consanguinidade, se encontre nas provações redentoras ou se alongue pelas trilhas da imensa família universal."

Após a leitura da mensagem, inicia-se o Culto do Evangelho no Lar, com uma prece. A oração deve ser proferida por um dos participantes, em tom de voz audível a todos os presentes e de forma simples e espontânea, não devendo ser, portanto, decorada. Os demais, acompanham-no, seguindo a rogativa, frase por frase, repetindo,-mentalmente, em silêncio, cada expressão, a fim de imprimir o máximo ritmo e harmonia ao verbo, ao som e a idéia, numa só vibração.

Na prece pode pedir-se o amparo de Deus para o lar onde o Evangelho está sendo estudado, para os presentes, seus parentes e amigos; para os enfermos, do corpo e da alma; para a paz na Terra; para os trabalhadores do Bem e etc.

A prece, além de ligar o ser humano à espiritualidade, traduz respeito pelo momento de estudo a realizar-se.





3. Estudo do Evangelho de Jesus

O estudo do Evangelho do Cristo, à luz da Doutrina Espírita - "O Evangelho segundo o Espiritismo", de Allan Kardec - poderá ser estudado de duas formas:

a) estudo em seqüência - o estudo metódico, em pequenas partes, permite o conhecimento gradual e ordenado dos ensinamentos que o livro encerra. Após o seu término, volta-se, novamente, ao capítulo inicial;
b) estudo ao acaso - consiste na abertura, ao acaso, de "O Evangelho segundo o Espiritismo", o que ensejará, também, lições oportunas, em qualquer ocasião.

Os comentários devem envolver o trecho lido, buscando-se alcançar a essência dos ensinamentos de Jesus, realçando-se a necessidade da sua aplicação na vida diária.

Pode reservar-se, posteriormente, um momento de palavra livre, onde os participantes da reunião exponham situações da vida prática, para o melhor entendimento e fixação das lições.


4. Prece de agradecimento

Um dos presentes fará uma prece, agradecendo as bênçãos recebidas no Culto do Evangelho no Lar, pela paz, pelas lições recebidas etc.


Observações

A duração do Culto do Evangelho no Lar deve ser de até 1 (uma) hora, mais ou menos.

No Culto do Evangelho no Lar deve ser evitada manifestações mediúnicas. A sua finalidade básica é o estudo do Evangelho de Jesus, para o aprendizado Cristão, a fim de que seus participantes melhor se conduzam na jornada terrena. Os casos de mediunidade indisciplinada devem ser encaminhados a uma sociedade espírita idônea.

Deve-se evitar comparações ou comentários que desmereçam pessoas ou religiões. No Evangelho busca-se a aquisição de valores maiores, tais como a benevolência e a caridade, a compreensão e a humildade, não cabendo, dessa forma, qualquer conversação menos edificante.

A realização do Culto do Evangelho no Lar não deve ser suspensa em virtude de visitas inesperadas. Deverá ser esclarecido o assunto com delicadeza e franqueza, convidando-se o visitante a participar do Culto, caso lhe aprouver.

O Culto do Evangelho no Lar não deve ser prejudicado, também, em virtude de solicitações sem urgência, recados inoportunos, passeios, festividades de qualquer ordem. Soluções razoáveis, de imediato, ou iniciativas, apôs a reunião, deve ser o caminho para superar os pretensos impedimentos.

Somente no caso de situações incontornáveis, em que todos não possam estar presentes, é que se justifica a não realização do Culto do Evangelho no Lar.

Evite-se ligar rádio ou televisão no dia do Culto, próximo e depois da hora de sua realização, bem como a leitura de jornais ou obras sem caráter edificante, para que se mantenha um ambiente vibratório de paz e tranqüilidade dentro do Lar, bem como saídas à rua, senão para inevitáveis e inadiáveis compromissos.

Presença de criança no Culto
As crianças devem, também, participar do Culto do Evangelho no Lar. Nesses casos, os adultos descerão os comentários ao nível de entendimento delas.
Recomenda-se a leitura, como subsídio, dos capítulos 35 e 36 da obra "Os Mensageiros", do Espírito André Luiz, e "Evangelho em Casa", do Espírito Meimei, psicografadas pelo médium Francisco Cândido Xavier e editadas pela Federação Espírita Brasileira.


Fonte: Setor de Ajuda do CVDEE (Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo).


http://www.youtube.com/watch?v=S2OSzQfzQTU
Vídeo explicativo

ESPIRITISMO, DOUTRINA ESPÍRITA OU KARDECISMO??




Para explicar mais detalhes sobre a doutrina espírita, chamo em minha defesa o Sr. Allan Kardec, que sem dúvida era o bom senso encarnado e que já imaginando as distorções que poderiam ocorrer fez questão de deixar bem claro logo no primeiro parágrafo da introdução do Livro dos Espíritos o seguinte: "Para se designarem coisas novas são precisos termos novos. Assim exige a clareza da linguagem para evitar confusão inerente à variedade de sentidos das mesmas palavras." e mais a frente estabelece "Os adeptos do Espiritismo serão, Espíritas ou se quiserem Espiritistas."

Com base neste item Kardec faz uma nota explicando o seu papel "neste grande movimento de idéias". Neste mesmo livro no Cap. XVII, Predições do Evangelho item 40, podemos ler : "Não é uma doutrina individual, uma concepção humana; ninguém pode dizer-se seu criador. É o produto do ensino coletivo dos espíritos, ao qual preside o Espírito de Verdade."

"Todas as doutrinas filosóficas e religiosas trazem o nome da individualidade fundadora: o mosaismo, o cristianismo, o maometismo, o budismo, o cartesianismo, o furierismo, san-sinomismo, etc...A palavra Espiritismo ao contrário, não lembra nenhuma personalidade, ela encerra uma idéia geral, que indica, ao mesmo tempo, o caráter e a fonte múltipla da doutrina."

Portanto baseado em tudo que aprendi até agora, somos Espíritas estudantes da doutrina codificada por um ser humano, com base em espíritos superiores e mediante ao ser maior DEUS.

TRASFORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DO ESPÍRITA




Ser espírita é crer na existência de
Deus; na imortalidade da alma; na evolução do
espírito pela reencarnação; e na comunicação dos
espíritos.

O verdadeiro espírita além de admitir e
crer nos princípios fundamentais do Espiritismo utilizaos
para modificar a sua conduta, tendo como lema:
“Fora da caridade não há salvação”.

“Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral”ESE-Cap 17-4

“Despersonificar-se”, esvaziar-se de “si”, tirar a máscara é o objetivo maior da renovação espiritual. Esse o grande desafio a ser seguido por todos os que se comprometeram com seriedade nas nobres finalidades do Espiritismo com Jesus e Kardec. Extenso será esse caminho reeducativo na vitória sobre nossa personalidade O meio prático e eficaz de consegui-lo, conforme ensinam os Bons Espíritos da codificação, é o conhecimento de si mesmo.Trata-se de um trabalho processual, ou seja, obedece a uma seqüência. Em conceito bem claro, é a habilidade de lidar com as características da personalidade melhorando os traços que compõem suas formas de manifestação. Caráter, temperamento, valores, vícios, hábitos e desejos são alguns desses caracteres que podem ser renovados ou aprimorados. O maior obstáculo a transpor é o interesse pessoal, o conjunto de viciações do ego repetido durante variadas existências corporais e que cristalizaram a mente nos domínios do personalismo.

Entretanto, o autodescobrimento exige uma nova ética nas relações consigo e com a vida: é a ética da transformação,. O Espiritismo é inesgotável manancial no alcance desse objetivo. Seu conteúdo moral é autêntico celeiro de rotas para quantos desejem assumirem o compromisso de sua transformação pessoal.A prática essencial e meta fundamental dos ensinos dos Bons Espíritos é a melhora da humanidade com a formação do homem de bem. O Espiritismo, em verdade, está nos elos que criamos, uns com os outros, e que passam a fazer parte da personalidade nova que estamos esculpindo com o buril da educação.

Em face dessas reflexões, evidencia-se a urgência da edificação de laços de afeto nos grupamentos humanos, no intuito de fixarmos na intimidade as mensagens do evangelho e do bem universal. Afeto é a seiva vitalizadora dos processos relacionais e o construtor de sentidos nobres para a existência dos homens.O autoconhecimento, através das luzes de imortalidade que se espraia dos fundamentos espíritas, é um mapa de como chegar ao “eu verdadeiro”, à consciência. Todavia, essa viagem não pode ser feita somente com o mapa, necessita de suprimentos morais preventivos e fortalecedores, necessita de uma ética de paz consigo próprio. Somente se conhecer não basta, é necessário um intenso labor de auto-aceitação para não cairmos nas garras de perigosas ameaças cujas mais conhecidas são a culpa, a autopunição e a baixa auto-estima, as quais estabelecem transformação pessoal um resultado libertador de saúde e harmonia interior. Tomar posse da verdade sobre si mesmo é um ato muito doloroso para a maioria das criaturas.

Consideremos alguns comportamentos que serão roteiros de combate, vigília e treinamento para instauração nas linhas éticas no processo autotransformador:

Postura de aprendiz – jamais perder o viçoso interesse em buscar o novo, o desconhecido. Sempre há algo para aprender e conceitos a reciclar. Romper com os preconceitos e fugir do estado doentio da auto-suficiência.

Observação de si mesmo – é o estudo atento de nosso mundo subjetivo, o conhecimento das nossas emoções, o não julgamento e a auto-avaliação constante. Tendemos a avaliar o próximo e esquecer do serviço que nos compete,

Renúncia – a mudança íntima exige uma seletividade social dos ambientes e costumes, em razão dos estímulos que produzem reflexos no mundo mental. No entanto, a renúncia deve ampliar-se também ao terreno das opiniões pessoais e valores institucionais, para os quais, frequentemente, o orgulho nos ilude.

Aceitação da sombra – sem aceitação da nossa realidade presente, poderemos instaurar um regime de cobranças injustas e intermináveis conosco e posteriormente com os outros. A mudança para melhor não implica em destruir o que fomos, mas dar nova direção e maior aproveitamento a tudo que conquistamos, inclusive nossos erros.

Autoperdão – a aceitação, para ser plena, precisa do perdão. Manter postura de perdão às faltas que cometemos e , mas que gostaríamos/tentaríamos não cometer mais.

Cumplicidade com a decisão de crescer – o objetivo da renovação espiritual é gradativo e exige devoção. Não é serviço para fins de semana durante a nossa presença nas tarefas do bem, mas serviço continuado a cada instante da nossa vida, onde estivermos. Somente com severidade e muita disciplina construiremos o homem novo almejado.

Vigilância – é a atitude de cuidar da vida mental. Cultivar o hábito da higiene dos pensamentos, da meditação no conhecimento de si, da absorção de nutrição mental digna nas boas leituras, conversas, diversões e ações sociais. Vigilância é a postura da mente alerta, ativa, sempre voltada a ideais enriquecedores.

Oração – é a terapia da mente. Sem oração dificilmente recolheremos os germens divinos do bem que constituem as correntes de Energia Superior da Vida. Através dela, igualmente, despertamos na intimidade forças nobres que se encontram adormecidas ou sufocadas pelos nossos descuidos de cada dia.

Trabalho – os Sábios Guias da codificação asseveram que toda ocupação útil é trabalho. Dar utilidade a cada momento dos nossos dias é sublime investimento de segurança e defesa aos projetos de crescimento interior.

Tolerância – toda evolução é concretizada na tolerância. Deus é tolerância. Há tempo para tudo e tudo tem seu momento. Os objetivos da melhoria requerem essa complacência conosco para que haja mais resultados satisfatórios. Complacência não significa conformismo, mas caridade com nossos esforços.

Amor incondicional – aprender o auto-amor é o maior desafio de quem assume o compromisso da reforma íntima. Sem auto-amor a reforma íntima reduz-se a “tortura íntima”. Aprender a gostar de si mesmo, independente do que fizemos no passado e do que queremos ser no futuro, é estima a si próprio.

Socialização – se o interesse pessoal é o grande adversário de nosso progresso, então a ação em grupos de educação espiritual será excelente medicação contra o personalismo e a vaidade. Destaquemos assim o valor das tarefas doutrinárias regadas de afetividade e siso moral. São treinamentos na aquisição de novos impulsos.

Caridade - se socializar pode imprimir novos impulsos e reflexões no terreno da vida mental, a caridade é o “dínamo de sentimentos nobres” que secundarão o processo socializador, levando ao nível de abençoada escola do afeto e revitalização dos ensinamentos espíritas.

Conviveremos bem com os outros na proporção em que estivermos convivendo bem conosco mesmo. A adoção de uma ética de paz, no transcorrer da metamorfose de nós próprios, será medida salutar no alcance das metas que almejamos, ao tempo em que constituirá garantia de bem-estar e motivação para a continuidade do processo.Nos celeiros de luz dos repositórios do Evangelho, verificamos que a maior virtude de um cristão é disponibilidade para servir e aprender, o programa ético mais completo e eficaz para quantos desejam a auto-iluminação.

Fontes: ESE – cap.17 – Item 4 // Reforma Íntima Sem Martírio - Wanderley S. de Oliveira/ Ermance Dufaux

terça-feira, 10 de novembro de 2009

ESPIRITISMO NO MUNDO


ESPIRITISMO


1. DOUTRINA E NÃO RELIGIÃO


O Espiritismo não é de uma pessoa, de um partido ou de uma instituição. Ele é dos Espíritos, que acharam por bem auxiliar o avanço espiritual das criaturas aqui neste Planeta de provas e expiações. Assim, o primeiro ponto a enfatizar é o seu caráter impessoal e não religioso. Quer dizer, o Espiritismo não é uma religião organizada, em que há sacramentos, rituais, hierarquia de santos etc. Em sua codificação, Allan kardec deixou claro que ele seria mais bem definido como uma filosofia científica de conseqüências morais. Ao mesmo tempo, abrangeria todos os campos do conhecimento, emprestando-lhes a sua contribuição moral e espiritual.


2. CARÁTER UNIVERSALISTA


Os princípios fundamentais do Espiritismo, tais como a imortalidade da alma, a reencarnação e a evolução do espírito imortal, não sendo de uma pessoa e nem de um partido, adquirem caráter universal.


Para que o conteúdo doutrinário não ficasse restrito à autoridade de um único Espírito ou de um único médium, Kardec submetia toda a manifestação mediúnica ao crivo da razão. Apoiando-se no método teórico-experimental das ciências naturais, cruzava as diversas respostas dadas por diversos Espíritos a diversos médiuns, espalhados pelo mundo inteiro. Assim sendo, dizia que "a única garantia séria do ensinamento dos Espíritos está na concordância que existe entre as revelações feitas espontaneamente, por intermédio de um grande número de médiuns, estranhos uns aos outros, e em diversos lugares". (Kardec, 1984, p. 11 a 18)


3. O TRABALHO DA CODIFICAÇÃO


A revelação espírita partiu, inicialmente, dos Espíritos superiores. O ser humano teve apenas o trabalho de organizá-la de modo claro, a fim de que todos pudessem inteirar-se de seu conteúdo. O Espiritismo veio na época certa; sua tarefa principal era lançar luz sobre o edifício carcomido pela fé dogmática. Era preciso dar-lhe uma pitada de razão, por isso a fé raciocinada.


Para o êxito da codificação, Allan Kardec recebeu ensinamentos de Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luis, Sócrates, Platão etc. Esses Espíritos luminares fizeram-nos tomar consciência de que, além do mundo material, há um outro que o transcende, ou seja, o mundo espiritual. O fato de ter aparecido em vários pontos da Terra, mostra a grandeza do Criador. Se dependesse apenas de um homem, haveria dúvida por parte de muitos. Mas, como a comunicação foi feita através de diversos médiuns, espalhados pelo mundo, todos puderam ter acesso à informação desses Espíritos. Assim, o Espiritismo é como a verdade, que não é monopólio de ninguém, mas um patrimônio comum da inteligência.


4. RAZÕES QUE EXPRESSAM A INFLUÊNCIA


4.1. O ESPIRITISMO SERÁ UMA CRENÇA GERAL


Pergunta 798. O Espiritismo se tornará crença comum, ou ficará sendo partilhado, como crença, apenas por algumas pessoas?


Resposta. "Certamente que se tornará crença geral e marcará nova era na história da humanidade, porque está na Natureza e chegou o tempo em que ocupará lugar entre os conhecimentos humanos. Terá, no entanto, que sustentar grandes lutas, mais contra o interesse, do que contra a convicção, porquanto não há como dissimular a existência de pessoas interessadas em combatê-lo, umas por amor-próprio, outras por causas inteiramente materiais. Porém, como virão a ficar insulados, seus contraditores se sentirão forçados a pensar como os demais, sob pena de se tornarem ridículos." (Kardec, 1995)


As idéias não se transformam de súbito. Quando uma idéia tem que se impor ao mundo, tanto partidários como oposicionistas concorrem para tal fim. Ao contrário, quando uma idéia, que já cumpriu sua missão, tem que desaparecer, para dar passagem a outra, destinada a substituí-la, as defesas nada mais fazem do fortalecer essa nova idéia. O Espiritismo, sendo lei, impõe-se por si mesmo. (Aguarod, 1976)


4.2. O ESPIRITISMO COMO LEI


O Espiritismo, codificado por Allan Kardec, é uma lei, que expressa o bem e a verdade. Sendo uma lei, há um caráter pragmático de execução. Como lei, independe dos homens, porque não são eles que a construíram. Ela é uma dádiva de Deus, o Absoluto, causa primária de todas as coisas. Os princípios codificados do Espiritismo são universais e, mais tempo ou menos tempo, toda a população estará fazendo uso de tais ensinamentos. A imposição é natural e não através da violência. Isso não quer dizer que todos se tornaram espíritas, o que é impossível, mas que a luz do Espiritismo banhará todo credo, todas pessoas, toda instituição. Não é de ninguém, mas de todos.


4.3. ADEPTOS CONSCIENTES E EDUCAÇÃO INDIVIDUAL


O Espiritismo, não resta dúvida, deverá firmar-se por si mesmo. Se houver adeptos conscientes, o trabalho será menos penoso; se não houver, demorará um pouco mais, contudo a meta do progresso será cumprida.


O Espiritismo não prega a modificação radical da sociedade. Procura, sim, modificar o indivíduo. Por que? Porque a sociedade só se modifica se o sujeito se modificar. Observe a questão da violência. O mundo é violento, porque cada um de nós o é. Se cada um fosse realmente humilde e caridoso, o mundo seria mais fraterno e menos egoísta.


5. A PROPAGAÇÃO


5.1. O ESPIRITISMO NÃO FAZ PROSELITISMO


O Espiritismo não veio para destruir as religiões, nem tampouco tirar o crente de seu credo. Sua função é iluminá-las, com o clarão da verdade, no sentido de afastá-las do erro, do dogmatismo e do fanatismo. Depreende-se, daí, que é um trabalho de longo prazo, porque nada se muda da noite para o dia. Um determinado comportamento, repetido anos após anos, transforma-se numa segunda natureza; faz parte de nós e não nos abandona tão facilmente. Observe: quantas vezes não propomos banir um determinado vício? No início, até que logramos êxito, mas depois de algum tempo, tudo volta como era antes.

5.2. O AVANÇO DA IDÉIA ESPÍRITA


A influência do Espiritismo é silenciosa; ela penetra no âmago do sujeito. Como o Espiritismo não é uma religião, nem tampouco pertence a este ou aquele grupo social, ele tem mais facilidade de expansão. Depende apenas de a razão dizer sim ou não. Contudo, quando os Espíritos superiores querem que uma idéia avance no seio da sociedade, eles saberão escolher as pessoas certas para tal finalidade.


A expansão do Espiritismo é um fato. Quantos não são os adeptos de outras religiões que lêem os livros psicografados por Francisco Candido Xavier? Isso mostra que os ensinamentos espíritas estão sendo divulgados, mesmo sem o sensacionalismo da mídia, porque, sendo universal, não precisa apoiar-se em nada.


5.3. O FUTURO DO ESPIRITISMO


Um filósofo do outro mundo responde à seguinte pergunta: Qual será o futuro do Espiritismo e que lugar ocupará no mundo? "Não só ocupará um lugar: encherá o mundo inteiro. Desde que o homem teve inteligência, Deus lhe inspirou o Espiritismo, e, de época em época, enviou à Terra Espíritos adiantados, que ensaiaram em sua natureza corpórea a influência do Espiritismo. Que era o cristianismo há dezoito séculos senão o Espiritismo? Só o nome diferia; o pensamento era o mesmo; apenas o homem, com seu livre-arbítrio, desnaturou a obra de Deus... Em breve, todos os povos serão espíritas, porque aí está a universalidade de todas as crenças... Avança sem abalos e sem revolução. Nada vem destruir, nada derrubar na organização social. Vem a tudo renovar... Compreendendo que o operário é da mesma essência que a sua, o patrão introduzirá leis suaves e sábias nas suas relações comerciais... Quando pela manifestação espírita, o criminoso puder prognosticar a sorte que o espera, recuará ante a idéia do crime...Que importa aquilo que produz o bem, desde que o bem seja produzido?" (Kardec, 1863, p. 193 e 194.


6. CONCLUSÕES


O futuro da humanidade repousará em torno de um eixo comum, ou seja, a verdade explicada pelo Espiritismo. É por esta razão que não devemos nos preocupar com os atos da vida de Cristo ou mesmo com as suas profecias, mas unicamente pautarmos a nossa vida segundo os ensinamentos morais por Ele proferidos.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA


KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995.

AGUAROD, Angel. Grandes e Pequenos Problemas. Pelo seu guia espiritual. 3. ed., Rio de Janeiro: FEB, 1976.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

PORQUE SOU ESPÌRITA?


Sou espírita por acreditar e aceitar Seus ensinamentos. Porque através Deles aprendi
que todos os problemas são passageiros e, finalmente, porque me faz bem, mas sei que Deus não está em religião alguma. Todas elas são apenas denominações. Deus está dentro de cada um de nós. Sejamos religiosos ou não. Crentes ou ateus. Todos sempre teremos Deus ao nosso lado, nos ajudando e conduzindo para que encontremos o caminho que nos levará até ele.

Retirado do livro: "É preciso algo mais" de Elisa Masselli.